
Brusone causa alerta na lavoura arrozeira
O elevado potencial produtivo que os atuais híbridos e cultivares de arroz, em sua maioria, exibe uma baixa rusticidade dos genótipos. Isto resulta em materiais bastante suscetíveis à ocorrência de doenças e com elevada sensibilidade a fatores de estresses, tanto bióticos como abióticos.
Uma das doenças que já causa alerta na lavoura arrozeira é a brusone que exige uma atenção redobrada do produtor. A CAAL Assistência Técnica e Insumos está monitorando as lavouras dos seus assistidos e já detectou ocorrência em algumas propriedades.
Os danos da brusone na produtividade e na qualidade do arroz variam em função de uma série de fatores, tais como as práticas culturais adotadas, o grau de suscetibilidade do genótipo, as condições climáticas, o nível de inóculo do patógeno, o momento em que a doença se instala na cultura, entre outros.
Os sintomas da brusone nas folhas iniciam-se com pequenas manchas necróticas que aumentam de tamanho, adquirindo forma elíptica, com os bordos marrons e centro cinza ou esbranquiçado.
Na região do colar das folhas é comum a ocorrência da brusone, podendo ocasionar a queda e morte das folhas. Ao infectar as folhas do arroz, a brusone causa danos indiretos na produção, reduzindo a área foliar ativa e, consequentemente, o potencial produtivo da cultura.
A brusone também pode incidir nas panículas do arroz, colonizando o primeiro nó abaixo da panícula. Essa incidência é chamada de brusone de base de panícula, também conhecida como “brusone de pescoço”, onde a doença afeta diretamente a produtividade do arroz, impedindo o acúmulo de carboidratos nos grãos, reduzindo o peso de grãos e a percentagem de grãos formados.
A adoção de práticas de manejo integradas, tais como utilização de cultivares resistentes, semeadura dentro da época preferencial, adubação equilibrada, irrigação adequada e o emprego do controle químico por meio da aplicação de fungicidas são práticas fundamentais para o eficiente manejo da brusone na cultura do arroz irrigado.
O emprego de fungicidas para o manejo da brusone deve ser utilizado como uma ferramenta dentro do Manejo Integrado da Doença e não apenas como um método isolado de controle. A utilização do controle químico de doenças na cultura do arroz irrigado objetiva a manutenção do potencial produtivo e da qualidade da produção, protegendo a cultura dos efeitos prejudiciais das doenças.
A escolha do momento e o número ideal de aplicações de fungicidas na cultura do arroz irrigado é uma decisão difícil e depende de uma série de fatores. Por isso, quem pode orientar sobre o manejo mais adequado é o profissional técnico habilitado que terá o conhecimento necessário para recomendar o tratamento adequado. Juntamente com seu técnico, o produtor deve monitorar a presença de inóculo do patógeno e de focos da doença na lavoura, o histórico de ocorrência de brusone na área, o estádio fenológico da cultura, a presença de condições climáticas favoráveis à brusone, entre outros.
Na dúvida, chame o técnico. A equipe CAAL Assistência Técnica e Insumos está sempre ao lado do produtor para a melhor condução das lavouras, na busca de mais produtividade e rentabilidade.
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